CONHECER É CUIDAR
A pesquisa que está diante de você exemplifica, de forma ilustrativa, como a falta de conscientização sobre uma patologia dificulta o cuidado dessa mesma patologia. No caso, a protagonista da vez é a DPOC – ou melhor, os 274 pacientes e os 55 cuidadores que responderam a um questionário estruturado online. Junto a outros 1 812 brasileiros sem contato direto com a doença que também participaram do levantamento, esse grupo com integrantes de todas as regiões do país ajudou a mapear lacunas de conhecimento que trazem impacto direto na progressão da nfermidade respiratória.
Chama a atenção como 48% da população em geral e 39% dos pacientes desconhecem o elo entre o tabagismo passivo e a doença pulmonar obstrutiva crônica. E só cerca de metade de ambos os grupos liga o narguile e o cigarro eletrônico (em suas variadas formas) ao quadro. Curiosamente e por outro lado, sete em cada dez respondentes sem proximidade com a DPOC e nove em cada dez pacientes e cuidadores sabem que o cigarro convencional pode provocar a condição. Em resumo, a noção sobre os danos promovidos pelo cigarro ainda não se espraiou pelas outras formas de inalar a fumaça do tabaco, o que representa inclusive um risco à saúde pública.
A falta de informações se estende para os primeiros socorros – apenas 19% do público geral e 49% dos pacientes e cuidadores sabem o que fazer diante de uma crise. E até sobre os omponentes da própria DPOC: menos de um terço de todos os respondentes aponta a bronquite crônica como uma situação muito grave. Concepções que, claro, podem comprometer o diagnóstico no tempo certo e o tratamento adequado. Por sinal, quase metade das pessoas com sintomas respiratórios, como falta de ar, não vai ao médico para avaliar o caso e buscar um diagnóstico.
Mas esses são apenas alguns dos achados valiosos que você verá nas próximas páginas. Outras descobertas desta pesquisa – algumas igualmente preocupantes, outras capazes de gerar otimismo – justificam seu nome. Conheça agora O Retrato da DPOC na Visão dos Brasileiros.
UMA PESQUISA PARA JOGAR LUZ SOBRE A REALIDADE DA DPOC
A ciência, a pesquisa, a inovação e os tratamentos avançaram significativamente ao longo das últimas décadas. No entanto, ainda há muitas necessidades médicas não atendidas.
Na Chiesi, grupo biofarmacêutico internacional que pesquisa, desenvolve e comercializa soluções inovadoras, vemos os pacientes, antes de tudo, como pessoas. Nossa missão é apoiar cada indivíduo para que seja um membro ativo da sociedade. Nosso compromisso, portanto, vai além de disponibilizar soluções terapêuticas. Queremos cuidar dos pacientes de forma integral e integrada e, para isso, nos empenhamos em compreender profundamente suas jornadas, da manifestação dos primeiros sintomas ao tratamento adequado de suas doenças.
Foi assim que surgiu a ideia de realizar a pesquisa O Retrato da DPOC na Visão dos Brasileiros, que desvenda a realidade da doença pulmonar obstrutiva crônica no nosso país. A condição afeta cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil1 e é a quarta causa de mortalidade no país2. Realizada em parceria com VEJA SAÚDE, com apoio técnico-científico da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, o levantamento traz achados importantes sobre os desafios enfrentados, todos os dias, pelos brasileiros que vivem com DPOC e seus familiares.
Os pacientes são a razão pela qual existimos, e somente com um amplo entendimento de suas jornadas poderemos incluir suas perspectivas no processo de tomada de decisão, criando as condições necessárias para que tenham mais qualidade de vida. Esperamos que as descobertas da pesquisa ajudem não apenas a Chiesi, mas também outros parceiros do ecossistema de saúde, a direcionar esforços para uma abordagem holística, inclusiva e empática dos desafios de conscientização, diagnóstico e tratamento que precisamos enfrentar.
Brasil - Óbitos por residência segundo região. Categoria CID-10: J-44 Outras Macedo L, et al. Tendências da morbidade e mortalidade da DPOC no Brasil, MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. Mortalidade no1 pulmonares obstrutivas crônicas, 2017. Gonçalves-2 2016. J Bras Pneumol. 2019;45(6):e20180402.